“A gente nunca sabe quando vai esbarrar com alguém. Mas não me refiro a qualquer um. É aquele alguém que chegue e fique. Aquele que, depois de tanto tempo, possa finalmente curar os teus machucados, aquele que queira lutar por você até quando somente ele tiver forças para lutar pelos dois, e aquele que volta para falar com você depois daquela briga quando as coisas decidiram ficar quase impossíveis de se resolverem.
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Aquele alguém que faça com que você sinta que não falta absolutamente mais nada, que te faça sorrir e sem dizer nada, você saberá que nesse sorriso a felicidade estará presente. Então, pelo fato de você querer absurdamente e quase desesperadamente que esse alguém chegue logo, você fica com aquilo na cabeça: hoje eu vou sair e talvez eu, finalmente, te encontre. Mas talvez demore. E é exatamente por isso, que uma vez ou outra, não nos importamos em ver detalhadamente quem chega e quem vai embora. Mas quando acontecer, quando vocês se esbarrarem e finalmente seus olhos encontrarem com os olhos desse alguém, não irão precisar dizer sequer uma única palavra para saber que encontraram que procuravam, porque pertencer mesmo, vocês já se pertenciam desde sempre.”
